Marilyn Monroe

Este ano faz 50 anos desde a morte da maior diva da história do cinema. Foi em Julho de 1962 que Marilyn fez a sua última sessão fotográfica com o fotógrafo nova iorquino Bert Stern. Foi proposta a revista Vogue uma sessão com a atriz, uma vez que a revista ainda não tinha feito nenhum trabalho com Marilyn. Na altura a atriz tinha uma imagem destruída por causa do naufrágio da produção de "Something's Got to Give", chegando a ser decretada como louca e incapaz.
A ideia de Bert era ousada. Queria-a nua, em estado puro e pede a Vogue bijutaria e echarpes. Marilyn tinha uma cicatriz no abdômen, tinha retirado a vesícula biliar à menos de um mês.
Com pouca maquilhagem e sem disfarce de imperfeições, temos a hipótese de ver uma atriz madura e esplendorosa, de 36 anos mas já marcada pela idade. Se nalgumas fotos Marilyn espanta pela jovialidade, beleza e frescor, noutras aparenta cansaço e exaustão. Nunca, até este momento, ela pareceu tão natural.

Após a apresentação destas fotos, a revista fica rendida e pede que exista uma nova sessão fotográfica mas desta vez luxuosamente vestida. Mais uma vez, os resultados das fotografias de moda é maravilhoso. Nesta sessão ela destila um grande leque de emoções e sentidos.
Esta foi a última sessão fotográfica, não haverá próxima. Os flashes apagam-se assim como se apaga uma estrela. Marilyn acaba por morrer pouco menos de um mês, ainda as fotos não tinham sido publicadas.

Oscars 2012

E pronto Gwyneth Paltrow mostrou, mais uma vez, classe com simplicidade. Vestiu um Tom Ford branco, tendo direito a uma capa. E se inicialmente estranhei a capa, agora acho que o vestido não faria sentido sem ela. Uma conjugação estranha mas que assentou que nem uma luva. A mais bem vestida da noite.

Óscares 2012

Hoje é noite de Óscares. Não vou ver a cerimonia, nunca vi. Sou a típica pessoa que amanhã vai ver os resumos feitos pela imprensa. Interessa-me saber a quem são atribuídos os prémios mas claro que não podia deixar de me interessar (muito) pelas escolhas das artistas famosas para a passadeira vermelha.

E por falar em vestidos, ontem assisti a um baile de finalistas. Vim de lá a pensar nos aspectos que podem influenciar na confiança de uma rapariga. Algumas eram meninas ousadas que se gabavam e se mostravam passeando pelo espaço. As restantes eram raparigas inseguras, que mantiveram as suas lindas cabecinhas sempre na direção dos sapatos. E podia ter sido por causa dos saltos e da pouca prática neles. Mas isto manteve-se quando trocaram por sabrinas rasas.
Falta de confiança não é bom, de maneira nenhuma. Lembro-me dos pontos principais da minha vida que influenciaram a minha confiança e se já fui a menina insegura, neste momento sou o oposto. A vida encarregou-se de me dar as lições necessárias.

Uma amiga minha, das mais importantes desde sempre, vai-se embora. Conheço-a desde que me conheço a mim. Frequentamos as mesmas escolas, o mesmo autocarro de volta a casa e, destino ou não, até o mesmo curso superior (não, não foi programada, pelo contrário! Estava convencida que seria ali o ponto de separação). E agora, pela primeira vez, vamos ficar separadas por várias centenas de quilômetros.
Mas se agora custa, acredito que daqui a um tempo ainda nos vamos rir disto tudo. Pela vida nova dela e por todas as oportunidades que ela vai ter. E eu estou verdadeira feliz por ela e apenas desejo que tudo corra lhe pelo melhor. Tanto quanto desejo para mim...

Como eu converso isto tantas e tantas vezes e de como há homens que concordam (retirado daqui)

" Para a nossa fé na sociedade, não há nada mais desolador do que um homem principiar a imitação e tentativa de superação de uma mulher. É o princípio da insanidade masculina e o fim da masculinidade. Seguindo-se a isso, não há nada mais desolador do que uma mulher permitir isso."

Brit Awards 2012

Não é que estivesse a espera de vestidos maravilhosos (que não houve), mas de todas, na minha opinião, destacou-se Lana Del Rey. 

Já durante a cerimonia destacou-se a nossa querida e romântica Adele que, ao ser interrompida por James Corden, mostra o seu dedinho do meio. Segundo a cantora "foi para os organizadores, não para os fãs (…) Eu fui interrompida durante o meu discurso, mas queria agradecer ao público britânico por todo o apoio"

Lista dos vencedores:

• Melhor Álbum Britânico – “21” de Adele
• Melhor Single Britânico – “What Makes You Beautiful” de One Direction
• Melhor Artista Britânica – Adele
• Melhor Artista Britânico – Ed Sheeran
• Melhor Grupo Britânico – Coldplay
• Melhor Artista Revelação Britânico – Ed Sheeran
• Melhor Artista Feminina Internacional – Rihanna
• Melhor Artista Masculino Internacional – Bruno Mars
• Melhor Grupo Internacional – Foo Fighters
• Melhor Artista Revelação Internacional – Lana Del Rey
• Prémio de Contributo Extraordinário para a Música – Blur

Carnaval

Definitivamente, não é um dia que comemore ou espere com ansiedade. Não é que tenha algo contra o dia. Não tenho. Ele é que me é tão indiferente que as vezes nem me lembro que é Carnaval...
Mas continuo sem entender porque a maioria dos homens que comemoram este dia insistem em vestir-se de mulheres... É que nem adjetivos tenho para descrever tal imagem.

Vai começar o segundo semestre. Nunca fui de chegar a casa e estudar a matéria do dia. Pelo contrário, sou o típico estudante que estuda no dia antes da prova. Mas se há coisa que sempre me deu prazer quando ia para escola/faculdade era ir às aulas. Sempre gostei de ouvir as pessoas que se dispõem a ensinar algo e eu sempre fui muito curiosa para nunca estar satisfeita com o que me ensinam.
Concluindo: possa que nunca mais passa o Carnaval...

Adoro o Editorial e a forma como Louis Vuitton apresentou a sua colecção Primavera/Verão deste ano

Dias importantes

Quando acho que aquele dia será um dia importante para a minha vida, normalmente esse dia não consegue atingir as expectativas. Fica-se pelo dia que marcou mas que não foi assim tão importante quanto eu achei (ou quis que fosse).
É nos dias normais, em que tudo começa como todos os dias, que eles se tornam importantes. E só percebo que se tornou um dia importante até que ele aconteça. Até esse dia, o suposto importante não passa de um simples (mas bom) dia.
O dia em que entraste na minha vida, mesmo que na altura não tenha parecido, foi dos dias mais importantes na minha vida. Inicialmente pela mudança que provocaste em mim e na minha vida e depois pelos sentimentos, momentos e vivências. E mesmo depois, quando os dias passam como se fossem dias normais, eles tornaram-se perfeitos, importantes.

E se...

As pessoas acomodam-se, criam rotinas. Por mais que digam que não, a verdade é que com o passar dos anos o beijo da saída para o trabalho e o da chegada a casa fará parte da rotina, o abraço matinal, o "boa noite", assim como todas as atitudes comuns ao dia-a-dia. Criar uma rotina não é mau, não quando ela nos conduz para algo bom. A rotina ajuda a construir uma base de vida estabilizada.
Mas quando se apanha um susto e se pensa no último beijo ou no último momento com aquela pessoa, percebo que não consigo lembrar-me dos detalhes do momento.
Sustos fazem-nos aproveitar melhor a rotina e no fim, a rotina, deixa de o ser porque cada beijo, abraço e palavra vai trazer algo de novo.

Sabes quando as pessoas saem à rua e parecem ter vontade de dizer bom dia a toda a gente e tudo dá vontade de rir e sorrir? Quando essas pessoas fazem coisas que aos olhos dos outros parecem pirosas e lamechas? 

Existem borboletas na barriga, mesmo depois deste tempo todo contigo. 

Dia dos Namorados


Lembrei-me deste dia a que chamam "dia dos namorados" porque de repente é corações e ursinhos de peluche por todo o lado. É lojas, ruas, televisão, jornais, revistas. E toda a gente faz planos para esse dia como se fosse o único dia permitido por lei para namorar. Não é que não goste das coisas que se faz mais neste dia... Comprar presentes, fazerem-se dedicatória, juras de amor, surpresas, flores e por aí adiante. Eu gosto, claro que gosto. Apenas ligo o dia a uma obrigação de namorados e um prémio para a economia e consumismo. Ora portanto, podemos festejar o dia dos namorados. Mas num jantar em casa com um filme no final, à beira da lareira enrolados num cobertor. Também pode haver alguma surpresa. Apenas nada que saia fora do circulo de privacidade nem nada que leve ao extremo do consumismo como comprar 1500 rosas e um peluche de 3 metros.

Hoje acordei a pensar que já falta pouco e isso aqueceu-me o coração...

O Poder da Ignorância

Num destes dias encontrei um livro que, na contracapa, dizia "Seja mais feliz, seguro, confiante e amado. Esqueça suas limitações. Aumente a sua ignorância e promova o bem-estar geral". Isto fez-me pensar em toda a minha vida.

Foi na minha adolescência que comecei a deixar a minha ignorância e saboreei um pouco da vida. Na verdade, ainda hoje sei pouco da vida e, no entanto, parece-me as vezes que sei demais. Inicialmente, quando percebi que a vida não é um mundo cor-de-rosa, achava e dizia que eu já tinha sido feliz porque nunca tive um verdadeiro problema. 

Pensando bem, eu fui feliz. Mas pergunto-me hoje se não terá sido uma felicidade disfarçada. Isto vai contrariar a frase da capa do livro, mas não de todo. É verdade que a ignorância ajuda no bem estar e felicidade de alguém. Mas quanto essa felicidade não é uma mentira? 

Agora, que tenho mais uma série de anos em cima, percebo que a ignorância me fez perder muita coisa. Não me trouxe tristeza mas também não me deu momentos que só o saber pode oferecer. 

O saber faz-me ver a vida a preto e branco, uma vida mais racional. E de repente, assim do nada, espreita um amarelo que traz consigo um vermelho, o dia volta a ter alguma cor. As vezes aparece o arco-íris todo. Mas as cores vêm apenas de visita, e ficam o tempo que lhes apetece ficar. E quando vêm, marcam. Fazem-me sentir uma verdadeira felicidade, como se me fizessem sentir mais viva.

Porque quando deixas de estar aqui, mesmo que por escassas horas, sinto-me estupidamente sozinha.